terça-feira, 5 de janeiro de 2010


FARM!


Cheirinho bom de pasto molhado. Cheirinho de casa de madeira com rede na varanda. Ventinho da manhã virgem que se solta do remexer das folhagens. Cheirinho do tempero de comida e vó. Cacarejar de galinhas, rugir do gado, relincho da tropa. Levantar cedo? Ah, mas talveeeeeeeez! O bom é acordar com o almoço pronto, comer e deitar na rede. Levantar e andar a cavalo. O vento que bate no rosto, o cabelo que voa e as lembranças que se vão. Lembranças que eu até que queria ter as vezes se vão junto com o cansaço, o medo e a saudade. Acaba sentimento, acaba dor, acaba tudo, o que resta é só o qeu de bom fica em um longo, bom e agradável mes de ferias. Os amores encontrados, as festas curtidas e tudo o que resta é bom. Até as burradas que a gente faz em um unico dia são esquecidas depois e quando/se relembradas a gente tira uma boa liçao. Os quilos que a gente ganha nas férias, alguns passam, outros não. O mesmo com os amigos, alguns se vão, outros não. As besteiras são esquecidas, ou não. E os amores de férias? São lembrados sempre, mas as vezes passam. Tomara que não. Tomara que nem tudo passe assim. Ferias como essas não podem se deixar estar passadas de fooooorma alguma :D Por que TUDO ta valendo a pena. tudo tudo tudo. E que não se acabe nunca e não mude JAMAIS! (L)

domingo, 20 de dezembro de 2009

Leveza


Leve e rápido como um beija-flor, com o coração a mil que parece que vai sair pela boca. Com as asas velozes como de quem tem pressa. Pressa pra encontrar o próprio lugar no mundo, próximo ao sol e junto ao mar. Cada dia que passa, cada minuto que corre, é um pouquinho mais perto que eu estou do meu caminho e da minha verdade, e da realização de alguns dos meus sonhos. Todos os sonhos nunca se realizam, pois a gente nunca para de sonhar. O coração não cansa de se aprimorar; e nisso está a beleza da vida! :}

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Olhar pra trás é visar o futuro!


Olah pra trás e perceber como tudo vale a pena é inenarravelmente gratificante. Tem sempre aquele papinho de 'dizer tudo pra não se arrepender', mas determinadas coisas não devem ser ditas, e os frutos disso são colhidos mais na frente! Hoje eu percebi que a dor é um rito do qual não se pode fugir, mas a escolha principal é nossa, sobre 'qual' dor sentir. Inevitavelmente passamos por um processo de 'tortura', mas a maturidade, a consciencia e a decisão é toda nossa. Não há necessidade de se sofrer por coisas pequenas, e deixar as que realmente precisariam de atenção de lado. Lendo um livro eu percebi como é importante observar mais e melhor à sua volta e tentar compreender o mundo e as coisas que nos cercam. Se acontece algo, não é sem motivo ou sem uma finalidade. O problema está em encontrar essa causa e entender os fins, para ver se, como siz o ditado, esses irão justificar os meios. Depois de uma relativa e surpreendente procura, eu comecei a descobrir como se faz. Eu percebi que as vezes, MUITAS vezes, os fins justificam os meios. Então sempre, sempre ter um proposito é fundamental. E não um só, mas um milhão, contanto que se tenha consciencia deles e procure sempre realiza-los. Pule, cante, dançe, proteja, ame, prometa, durma, sonhe, acorde, coma, malhe, emagreça, cuide do cabelo, da pele, da sua imagem, mas sempre ao final de ver tudo isso, saiba qual o seu proposito e a sua motivação inicial. Sem eles nada faz o minimo sentido. E lembre-se: 'A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.'
E só pra não perder o costume, Cuida de você pra mim!

domingo, 13 de dezembro de 2009

E se deixar levar...

E se deixar levar, o vento leva; se deixar apagar, a chuva apaga; se deixar morrer, os sonhos morrem. As vezes é chato parar pra pensar em como o mundo gira rápido, em como as pessoas mudam, e as relaçoes tambem. Hoje eu parei pra ver as pessoas juntas, como eu via antigamente, e parei pra pensar em quanto e como um ano ou dois atras era tudo maravilhoso. Eu revi um amigo. Um antigo amigo. E me lembrei de como era bom sentar na calçada em noites enluaradas e ficar a conversar e a contemplar a lua. Eu lembrei das inumeras noites em que fizemos isso. Por um ano ou mais, todas as noites. Amizade de verdade, que nao morre com um simples tchau. Eu estava a conversar com uma amiga a alguns dias, e ela me lembrou de uma vez que ele ia passar algum tempo fora. Eu me lembrei de cada sensaçao, do medo que eu senti, da saudade previa. Eu me lembrei da vontade enorme de abraça-lo cada vez que eu via, com vontade, com medo de que fosse a ultima vez, que fosse demorar mais um ano ou dois, entao que eu tinha que abraça-lo com toda a força, para aproveitar cada momento. Eu me lembrei daquele velho combinado da lua, aquele meesmo, do BBB.. E algum tempo depois eu me perguntava por que que quando eu olhava pra lua eu me lembrava dele. E agora eu bem sei. E as vezes me perguntam: Como as coisas se perdem né? E eu tenho vontade de gritar uma resposta pro mundo inteiro ouvir: NÃO VAI SE PERDER NUNCA, O QUE TÁ GUARDADO NO CORAÇAO A GENTE NUNCA ESQUECE!
Nada foi em vão. Nunca. Eu tenho certeza disso. Nem pra mim nem pra esse meu amigo. Eu sei que quando essa "maré" (algumas pessoas vao entender a que me refiro) passar, por que ela nao vai ser eterna, as coisas vao, no minimo, se normalizar. Por que saudade eu sei que há, de ambas as partes. Do tempo que foi. Mas quem disse que o tempo não volta? Volta. E volta melhor. Eu só queria que ele soubesse o quanto ainda o amo, e a falta que ele ainda me faz. Mas por pouco tempo, eu espero.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Por um entardecer mais colorido


Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores. Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e por motivos bobos, mas bem especiais. Não tenho culpa se meus passos são firmes. Não sou perfeita. Eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito! Meus olhos têm brilhado diferentes ultimamente. Brilham diferentes a cada dia, e começo a me preocupar, pois tenho medo da velocidade dessas alterações. E no meu mundo mais lindo e completo não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo... Compreendo. Mas mesmo assim eu tenho bastante lápis de cor, empresto pra quem quiser pintar a vida, mas, por favor, não tente borrar a minha!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Começando do passado.


É estranho se lembrar de como tudo foi, quando uma coisa chega ao final. É muito estranho ver que, no início, a sua visão se distorcia, as suas pernas tremiam, os olhos lacrimejavam; e pior é ver que foi em vão todo sofrimento e mágoa, ver que nada disso trouxe de volta o que poderia ter sido, só afastou mais e mais. Dói perceber a forma como isso se perdeu. Mas como já dizia um mestre, "trancar o dedo na porta dói". Quer saber, a vida é algo que, inevitavelmente traz dor.
"Hoje eu vejo que a distância que nos separa, NUNCA vai ser suficiente pra me fazer esquecer tudo aquilo que "foi", tudo aquilo que aconteceu e que tanto me fez crescer. Hoje, o amor se transformou em algo morno, sem aquele fogo da paixão que existia e que eu sentia sempre que o via. Hoje, o que restou de "nós", foi um carinho, um cuidado, um zelo, uma proteção, e principalmente uma SAUDADE, que é uma palavra triste até de se escever, quem dirá de se sentir. Saudade do que não foi, mas que foi mais do que se tivesse sido de fato. Foi mais importante, mais significativo, e mais, muito mais profundo. E foi inesquecivel.